quarta-feira, 22 de julho de 2009




Hoje que a tarde é calma e o céu tranquilo,
Ea noite chega sem que eu saiba bem,
Quero considerar-me a ver aquilo
Que sou , e o que sou o que é que tem.


Olho por todo o meu passado e vejo
Que fui aquilo quem foi aquilo em torno meu,
Salvo o que o vago e incógnito desejo
De ser eu mesmo de meu ser me deu.


Como páginas já relidas , vergo
Minha atençaõ sobre quem fui de mim
enada de verdade em mim albergo
Salvo uma Ância sem princípio ou fim.

Como alguém distraído na viagem ,
Seguio por dois caminhos par a par .
Fui com o mundo ,parte da paisagem ;
Comigo fui ,sem ver nem recordar.

Chegado aqui ,onde hoje estou, conheço
Que sou diverso no que informe estou .
No meu próprio caminho me atravesso .
Não conheço quem fui no que hoje sou.

Serei eu ,porque nada é impossivél ,
Vários trazidos de outros mundos ,e
No mesmo ponto espacial sensível
Que sou ,sendo eu por 'star aqui?

Serei eu,porque todo o pensamento
Podendo conceber,bem pode ser ,
Um dilatado e múrmuro momento,
De tempos-seres de quem sou o viver?


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