
Hoje que a tarde é calma e o céu tranquilo,
Ea noite chega sem que eu saiba bem,
Quero considerar-me a ver aquilo
Que sou , e o que sou o que é que tem.
Olho por todo o meu passado e vejo
Que fui aquilo quem foi aquilo em torno meu,
Salvo o que o vago e incógnito desejo
De ser eu mesmo de meu ser me deu.
Como páginas já relidas , vergo
Minha atençaõ sobre quem fui de mim
enada de verdade em mim albergo
Salvo uma Ância sem princípio ou fim.
Como alguém distraído na viagem ,
Seguio por dois caminhos par a par .
Fui com o mundo ,parte da paisagem ;
Comigo fui ,sem ver nem recordar.
Chegado aqui ,onde hoje estou, conheço
Que sou diverso no que informe estou .
No meu próprio caminho me atravesso .
Não conheço quem fui no que hoje sou.
Serei eu ,porque nada é impossivél ,
Vários trazidos de outros mundos ,e
No mesmo ponto espacial sensível
Que sou ,sendo eu por 'star aqui?
Serei eu,porque todo o pensamento
Podendo conceber,bem pode ser ,
Um dilatado e múrmuro momento,
De tempos-seres de quem sou o viver?
Nenhum comentário:
Postar um comentário